As terras alemãs perdidas no oriente eram há muito tempo motivo de discórdia, em particular o "Corredor Polonês" e a cidade portuária de Danzig. O assunto gerava conflitos há anos, mas a crise apenas estourou no verão de 1939. A Polônia recusou as exigências alemãs na área, em parte devido ao medo da reação soviética se as concessões fossem atendidas - uma tentativa de se equilibrar na linha tênue da neutralidade entre duas grandes potências. Convencido de que a Inglaterra e França não interfeririam, Hitler começou a fazer planos de invadir a Polônia. Apenas uma possível reação da União Soviética à invasão permanecia como empecilho. De sua parte, o premiê soviético, Stalin, e seu novo ministro das relações exteriores, Molotov, começaram a acreditar que agir do lado de Hitler era mais interessante do que procurar apoio nos Aliados do ocidente.
Sempre oportunistas, Hitler e Stalin assinaram o Pacto de Não-Agressão Nazi-Soviético em agosto de 1939. O pacto, que chocou França e Inglaterra, dizia publicamente que a Alemanha e a União Soviética iriam permanecer neutras se a outra entrasse em guerra. Privadamente, o pacto preparava a divisão da maior parte da Europa oriental entre as duas potências. A Alemanha iria reivindicar a Polônia ocidental e partes da Lituânia, enquanto a União Soviética conquistaria a Finlândia, Letônia, Estônia e partes da România. Com a União Soviética como uma benevolente parte neutra - e certa de que a Inglaterra e a França tentariam partir para a conciliação por não terem Stalin como aliado - a Alemanha invadiu a Polônia no dia 1º de setembro de 1939.
Dois dias depois, para a surpresa e a considerável irritação de Hitler, a Inglaterra e a França declararam guerra, marcando o início da da II Guerra Mundial na Europa.